Ao ponto de festejar sete anos desde que o canal CW o oficializou como o papel principal de The Flash, Grant Gustin transparece bem o que a fama deu e o relaxamento com o qual aceita ficar marcado para sempre com um só personagem.
“Nem todos os atores tem a oportunidade de interpretar um personagem com o qual simplesmente te associem pelo resto da sua vida e carreira profissional”, conta em videochamada. “Quer dizer, estar caminhando na rua e alguém me reconhecer pela série e que não seja “Grant, Grant, Grant” e como “Barry Allen, The Flash, isso seria genial”.
“Barry Allen e The Flash são muito maiores que qualquer ator. E este legado viverá muito mais tempo que eu, independentemente do que eu faça pelo resto da minha carreira como ator e minha vida de um modo geral”, nesse momento, Grant se levanta e no fundo de sua videochamada somos capazes de ver que está rodeado de artefatos pop e alguns posteres de The Flash.
Por anos ele foi o único Flash das telas mas faz alguns anos que o ator compartilha o personagem com Ezra Miller, o ator interpretou Barry na Liga da Justiça e agora terá seu próprio filme solo.
Qual é a sua opinião sobre a consolidação de super-heróis na tv?
Grant: Sim, o Arrowverse, ou o Berlantiverse como chamam alguns cresceu e é genial vê-lo mudar e se tornar maior constantemente. E não só o Arrowverse. Estamos vendo todo tipo de série de super-heróis com estilos diferentes na televisão, também estão acontecendo os filmes que só se tornaram maior e maior e mais disponíveis. O que está acontecendo é que podemos conseguir de uma maneira que não possível há cinco ou dez anos. Para a televisão, a gente pensou que não era possível fazer isso no nível em que estamos realizando porque havia muitas limitações com o calendário. Mas aconteceu e não só com nosso programa, também com Supergirl, Black Lightning, Legends Of Tomorrow. É muito incrível e chegar a ser uma pequena parte dele e ser parte do legado de Flash.
Os cinemas e os shows provavelmente serão diferentes depois do Coronavirus. Você acredita que as histórias de super-heróis serão diferentes após a pandemia?
Grant: Minha reação inicial para isso é que não, para ser honesto. Aceito completamente outras opiniões e aceito isso, mas vejo esse gênero de narração em sua maior parte como um escape e uma forma em que sonhamos com o que poderia ser e como os super-heróis poderiam nos ajudar. Creio que é um bom lugar para onde ir, ao invés de pensar que o coronavirus ou o que seja, talvez esteja acontecendo com o mundo. Sem mencionar que deveríamos nos envolver com os assuntos sociais, políticos e outras dificuldades que aparecem nas histórias. Não acredito que o panorama da televisão em relação aos super-heróis precise mudar drasticamente com o coronavirus. Enquanto, de novo, estaria completamente aberto a escutar algo diferente sobre isso.
Fonte: La Tercera
Tradução e adaptação: Grant Gustin Brasil