A memória de Grant Gustin do primeiro crossover do Arrowverse nunca é tão nerd quanto seria de esperar.
Na primeira parte do crossover inaugural do Arrowverse, que foi ao ar em 2014, Oliver Queen (Stephen Amell), John Diggle (David Ramsey) e Felicity Smoak (Emily Bett Rickards) viajaram para Central City de The Flash e juntaram forças com Barry Allen (Gustin) e o recém-formado Team Flash para derrotar Ray Bivolo, um meta-humano que pode controlar as emoções das pessoas com cores. No típico estilo de equipe de quadrinhos, as coisas correram errado, e o Arqueiro acabou lutando contra o Flash porque foi enfeitiçado por Ray.
Enquanto a briga que se seguiu entre os dois super-heróis parecia incrível na televisão, a experiência de filmar definitivamente não foi para Gustin, porque The Flash havia acabado de estrear e eles ainda estavam trabalhando em alguns super-trajes.
“Nós o escondemos à luz do dia, e eu lembro que há fotos nossas de paparazzis o escondendo. Stephen está parado com seu casaco de Arrow e eu estou colado na minha máscara [parecendo] tão infeliz assistindo esse ensaio de dublês”, disse Gustin à EW em julho. “Eles ainda não haviam descoberto como fazer minha máscara. Então, nos nove primeiros episódios, fiquei colado por 12 horas seguidas. Tipo, eu almocei com minha máscara.”
As coisas ficaram ainda mais difíceis naquela noite antes de eles realmente filmarem a cena, quando um Gustin ainda mascarado estava sentado em um quarto de hotel próximo, lendo o roteiro do final de meio de temporada de The Flash, “The Man in the Yellow Suit”, que foi a primeira vez o Flash e o Flash Reverso se encararam.
“Não me lembro exatamente qual foi o momento nesse roteiro, é próximo do final. Só me lembro de sentar na cama com minha máscara, como precisar subir para aquela cena de luta e eu estava chorando porque era muito emocional. Só minha máscara estava ficando esponjosa e foi terrível”, ele disse com uma risada. “Portanto, não foi glamouroso naquele primeiro dia do crossover. Só me lembro de estar cansado, deprimido e chateado por estar com a máscara e animado para o próximo episódio.”
Ele continuou: “É assim que essa experiência é todos os anos. É incrível. É algo que eu aprecio pelo resto da minha vida e definitivamente não é tão glamouroso quanto todo mundo pensa que é”, disse Gustin.
Como todos os atores do Arrowverse dirão, a experiência de filmar o crossover é cansativa, mesmo sem problemas de figurino, porque eles frequentemente trabalham em vários episódios ao mesmo tempo, rodando entre vários programas. É um teste de resistência. Dito isto, também é difícil não rir quando você está em um set cercado por outros heróis, mesmo quando você está com seis temporadas.
“[Retratando o Flash] definitivamente se tornou um trabalho e é uma rotina, e eu trabalho longos dias, assim como a maioria do elenco e de toda a equipe. Mas sempre há algo em uma temporada que o tira do fato de que isso não é normal”, disse Gustin. “Como no ano passado, quando fizemos [o crossover ‘Elseworlds’] e Tyler Hoechlin estava trabalhando como Superman e eu pude estar no set com o Superman pela primeira vez. Foi um grande momento para mim – e então estar na Fortaleza da Solidão foi um momento alucinante.”
Um ano depois, em “Crise nas Infinitas Terras”, Gustin ainda não conseguia conter sua empolgação com o Super-Homem de Tyler Hoechlin, de acordo com sua colega de crossover Elizabeth Tulloch.
“Grant está totalmente entusiasmado com Tyler em seu traje de Super-Homem, porque ele é até hoje um fã de Super-Homem”, disse Tulloch recentemente à EW, acrescentando que Gustin não está sozinho. “Há algo sobre o traje do Super-Homem, em particular, porque é tão icônico que, quando Tyler entra no set com a capa e tudo, quase tira o fôlego.”
Fonte: EW
Tradução e adaptação: Grant Gustin Brasil